Tráfego inválido em anúncios digitais: segmento financeiro está na mira de fraudadores
O segmento de serviços financeiros mudou drasticamente nos últimos anos. De bancos tradicionais para fintechs, as instituições digitais estão tornando a concorrência neste mercado ainda mais acirrada. Isso significa que esforços de marketing e investimento com publicidade são maiores e mais importantes do que nunca para garantir vantagem competitiva.
Empresas da indústria financeira estão investindo pesado em estratégias de marketing digital para tentar atrair novos clientes. O segmento é um dos que têm taxas de custo por clique mais altas e disputadas do mundo, com palavras-chave como “hipoteca”, “empréstimo” e “crédito” no topo da lista das mais caras do Google Ads, com cerca de US$ 40 por clique.
Bancos, fintechs, seguradoras e outras instituições financeiras investem boa parte de seus orçamentos em campanhas digitais. E, como sabemos bem, os fraudadores estão onde está a maior fatia de investimento, o que significa que anúncios digitais deste setor são alvo de fraude. Resultado? Desperdício de investimento, uma vez que boa parte do budget acaba sendo direcionada para cliques de bots; dados de campanha poluídos e investimento em canais com baixo retorno.
Reunimos três exemplos do nosso portfólio de clientes do segmento financeiro para mostrar o quanto estão desperdiçando seus investimentos, sem retorno algum. Os números foram identificados a partir de uma auditoria de tráfego que fizemos em um período de 14 dias e que identifica a % de tráfego inválido que encontramos nas campanhas digitais dos anunciantes.
“Já vi bancos tradicionais perdendo US$ 2 milhões por mês para tráfego inválido e fraude que poderiam ser direcionados para usuários reais, com maior chance de conversão, ou investidos de volta no negócio - mas, em vez disso, foram completamente desperdiçados”, afirma Adam French, vice-presidente regional EMEA da TrafficGuard.
Cliente 1: CPA altíssimo nas campanhas desta empresa de capital aberto
Em quinze dias, esse cliente investiu US$ 145 mil em campanhas pay-per-click. Descobrimos que US$ 30 mil foram direcionados para tráfego inválido, o que significa que mais de um quinto do orçamento foi desperdiçado em cliques sem chance de conversão.
Ao rastrear endereços de IP, nós descobrimos que um usuário acessou o site do banco por meio da palavra-chave com nome da marca (o que significa que ele pesquisou o nome da empresa diretamente no buscador) 11 vezes em apenas seis dias - pelo custo de US$ 0.04 a cada clique dado.
Embora US$ 0.44 não seja muito, esse é um bom indicador de como cliques aparentemente inofensivos podem drenar o budget (quando acumulados em um período maior de tempo). Para se ter uma ideia, essa instituição estava perdendo US$ 720 mil por ano em cliques inválidos.
A boa notícia é que esta empresa tomou a decisão de contratar nossa solução para proteger seus anúncios. Com a TrafficGuard, eles aumentaram a taxa de conversão para 14,2% e tiveram uma redução de 12,4% no CPA. Isso porque nossa tecnologia garantiu que as campanhas fossem exibidas e clicadas por usuários reais e com interesse genuíno no produto/oferta anunciados.
Cliente 2: US$ 1 milhão por mês para tráfego inválido
Essa frase te assustou? Pois assustou nosso cliente também quando ele descobriu, após nossa auditoria, que US$ 975 mil foram desperdiçados em 170 mil cliques inválidos.
A maioria dos cliques (66%) veio de bots e malware, o que significa que o tráfego originado desses endereços IP não era humano. Esse tipo de tráfego não oferece nenhum valor, mas às vezes pode converter (sim, bots podem simular conversões também) e fornecer métricas de marketing com dados poluídos, como redução de CPA.
Cliente 3: banco digital com dados de atribuição incorretos
Este banco digital teve um rápido crescimento nos últimos dez anos, levando todos os seus clientes a usar aplicativo para gerenciar suas transações. Com isso, a área de marketing direcionava boa parte de seu budget para campanhas mobile de promoção de app na intenção de atrair novos clientes.
A área de performance queria garantir que suas fontes de tráfego estivessem gerando instalações legítimas de seu app e que a MMP (mobile measurement platform) estivesse atribuindo corretamente os eventos de instalação.
Descobrimos que entre 5% a 10% das instalações de app estavam sendo atribuídas de forma incorreta pela MMP. Essas e futuras instalações inválidas foram rapidamente removidas do pool de atribuição para garantir que apenas parceiros que enviam tráfego legítimo fossem recompensados.
Ao reduzir o tráfego inválido nas campanhas, conseguimos invalidar 465 mil instalações de aplicativos e oito milhões de eventos, que não teriam sido identificados se a empresa usasse apenas a solução antifraude nativa oferecida pela MMP.
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